O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o recurso do réu acusado de ofender um chefe de terreiro de umbanda em São Sepé. Segundo informações do site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a sentença em primeiro grau, determinada pelo Juiz Bruno Jacoby Delamare, havia fixado a pena de um ano de reclusão pelo crime de injúria qualificada, 15 dias de prisão simples pelo delito de vias de fato e um ano de detenção por posse de arma de fogo e munição. Magistrados da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negaram a apelação de réu por unanimidade.
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O fato ocorreu em um posto de gasolina de São Sepé. Portando uma arma, o agressor teria abordado a vítima. Segundo a denúncia, o réu teria ofendido, feito ameaças e desferido um tapa na cara do chefe do terreiro, que aguardava atendimento dentro de seu carro. O motivo seria a reprovação de ver o umbandista influenciar o filho do réu, com 13 anos na época dos fatos, na questão religiosa. Dentre as ofensas, o réu teria chamado os praticantes da religião de batuqueiros.
O relator do processo, o juiz Mauro Borba, destacou a suficiência de provas: "Não há se falar em absolvição pelo delito de injúria religiosa, pois restou comprovada a configuração do delito no relato da vítima e pelo próprio acusado, que confirmou a ofensa, devendo ser mantida a condenação".
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